O brasileiro sofre de um mal: paixão pelo estado. O amor ao estado no Brasil é tão grande que, se fosse possível, cada brasileiro teria uma urna eletrônica dentro de casa para apertar o dia todo. Ao pressionar os botões, ouvir-se-ia o som da festa da democracia, e a sensação de dever cumprido pairaria sobre sua mente estatizada. Se isso não fosse suficiente para diagnosticarmos uma doença de origem paternalista, ouvimos pelo menos desde os anos 50, quando Anísio Teixeira assumiu a presidência do INEP e da SBPC, que: “Educação não é gasto, é investimento.”. Frase essa que provavelmente foi adptada de Arthur Lewis “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido.”. E é aplicada não somente no campo educacional, mas também na área da saúde e em qualquer área que o brasileiro sinta a necessidade de uma autoridade tomando decisões por ele com um dinheiro que não lhe pertence. Lewis defendia cotas raciais1 e que as raízes psicológicas deveriam ser destruídas diretamente como uma condição necessária para acabar com o racismo, por ações econômicas e políticas indiretas.2 Retomando o tema anteriormente mencionado: Desde então, são 74 anos de gastos com a educação brasileira e declarações repetitivas, nos anos 90, como apontado por Carreira e Pinto (2007, p. 20), na ocasião em que FHC era Presidente da República, ele afirmou que “o Brasil não gasta pouco em educação, mas gasta mal”3, reconhecendo que desde os anos 90, esse gasto já era alto. Em 2005, num discurso do Lula da Silva na cerimônia de visita às obras realizadas na Vila Irmã Dulce, Lula declarou “[…] o investimento no esporte não é gasto, é investimento; que o investimento na educação não é gasto, é investimento, e a educação é o maior investimento que a gente pode fazer em um país […]”.4 Em 2006, durante seu discurso na visita às obras de uma ponte no Rio Grande do Norte, Lula afirmou “No governo está proibida a palavra gasto quando se fala de educação. Gasto é quando a gente faz uma cadeia, em educação a gente faz investimento”.5 Em 2008, em outro discurso vazio, na Unidade Cachoeiro de Itapemirim, Lula declarou “O que vai salvar este país são os investimentos em educação, porque educação não é gasto é investimento e nós precisamos dar essa oportunidade aos nossos jovens.”.6 Em 2009, durante a abertura do VI Seminário Nacional do Reuni, na época, Ministro da Educação e hoje ministro da Economia, Fernando Haddad declarou “precisou de um presidente que não teve acesso à escolaridade formal para dizer que gasto com educação não é gasto, é investimento”.7 E em 2010, Haddad voltou a afirmar “Educação não é gasto social, é investimento”.8 Em entrevista ao Bom Dia Brasil, em 2010, a candidata a presidência Marina Silva, afirmou “Prioridade à educação é investimento, e não gasto”. No mesmo ano, durante um evento na UFPel, Lula voltou a reafirmar suas declarações anteriores.9 Agora, vamos analisar os gastos do PIB na educação em porcentagem entre 2000 e 2018. Os investimentos diretos governamentais abrangem recursos para educação, incluindo construção e manutenção de escolas, remuneração de profissionais e apoio aos estudantes em diversos aspectos. O investimento total inclui investimento direto, bolsas de estudos, financiamento estudantil, transferências para entidades privadas e estimativa para aposentadoria dos profissionais de educação ativos. Esses elementos correspondem a uma ampla contribuição financeira para o setor educacional.
Em 2018, o Brasil gastava 6,2% do PIB na educação, pouco menos do que os anos anteriores (6,3%). Porém, mesmo em 2010, o gasto público brasileiro em educação já igualava-se ao da Áustria (5,6%) e superou o dos EUA (5,1% do PIB), comparável com o da França (5,8%) e da Grã-Bretanha (5,9%). Na América Latina, o Brasil ficou em segundo lugar em gastos na educação, atrás apenas da Argentina (5,8%), mas à frente de México (5,1%) e Chile (3,9%). No entanto, um ranking da EIU colocou o Brasil em penúltimo lugar em qualidade educacional entre 40 países avaliados no ano anterior.10 E já equiparava-se à média da OCDE (5,4%).11 Enquanto a Estônia, que gastava menos do que a média da OCDE, foi muito bem no PISA. Em 2012, o Brasil destinou 4,7% do PIB para gastos com a educação, superando a média de 3,7% dos outros países.12 Agora vamos comparar os resultados do PISA:
Analisando os resultados de todos os exames do PISA, o Brasil ganhou 14 pontos no PISA em literatura, 28 em ciências e 23 em matemática. Ao mesmo tempo em que no último ano de sua realização, teve resultados menores do que sua edição anterior. Nos anos 2000, o Brasil teve desempenho inferior a todos os países europeus em Matemática e Ciência, mas superou apenas a Macedônia do Norte e a Albânia em leitura. A partir de 2003, nenhum país europeu foi superado em desempenho acadêmico. Entre 2006 e 2022, o Brasil ultrapassou várias nações dos Bálcãs e do Leste Europeu, incluindo Bulgária, Bósnia e Herzegovina, Montenegro, Geórgia, Macedônia, Albânia, Moldávia e Kosovo, sendo quatro deles ex-países da Iugoslávia e três de origem sul-eslava. O que todos esses países tem em comum? Q.I. abaixo de 100.13 Isso é importante, porquê ao correlacionar a média nacional das pontuações do PISA e do QI, r = 0,94, o que significa que o QI explica 90% da variação das pontuações do PISA. Esse valor é muito maior do que o r individual, indicando que as forças em nível individual, além do QI, não são sistemáticas e são distribuídas uniformemente entre as nações. Como no gráfico abaixo:
E mesmo quando eles imigram para um lugar mais rico como a Dinamarca, eles perfomam mal, eles têm um desempenho pior na Dinamarca, em alguns casos não por uma pequena quantidade, como nota Emil (2016).14 Em 2022, um estudo foi realizado sobre migrantes de países que participam dos testes PISA em comparação com outros países que também participam desses testes. O estudo encontrou uma correlação entre as pontuações médias dos migrantes de segunda geração e as pontuações médias de seus países de origem. Isso sugere a possibilidade de uma habilidade cognitiva nacional sendo transmitida geneticamente. Nos países nórdicos, as pontuações do PISA dos alunos com pelo menos um dos pais nascidos no país são de 55 a 80 pontos mais altas do que as dos “outros alunos” (ou seja, imigrantes).15 As pontuações do PISA da Finlândia estão negativamente correlacionadas com o número de imigrantes. Essa foi a causa por exemplo da Suécia ter removido imigrantes da amostra. O jornal sueco Expressen descobriu que a Suécia trapaceou nos testes escolares do PISA ao remover imigrantes (nascidos no exterior e na Suécia) da amostra. A Suécia excluiu 11% de seus alunos de 15 anos de idade dos testes do PISA 2018, de longe a taxa mais alta de qualquer país da OCDE.16 Em comparação, a Alemanha excluiu 0,4%. O PISA é um proxy para inteligência geral, na Itália, há uma correlação quase perfeita entre as pontuações regionais do PISA em matemática e ciências e o PIB regional.17
A importância de separar os resultados por raça: Nos Estados Unidos e na maior parte do mundo o padrão geral de pontuação no teste é consistente, e se dá pela respectiva ordem: asiáticos do leste, brancos, latino-americanos e africanos subsaarianos.
Não houveram mudanças reais desde 2003 nas lacunas raciais dos EUA em matemática no PISA — Isso está em consonância com as conclusões de Riley (2016). Em 2004, os alunos negros de dezessete anos alcançaram o mesmo nível médio de proficiência em leitura e matemática que os alunos brancos de treze anos, que superaram significativamente os alunos negros do último ano do ensino médio em uma terceira área, a ciência. Quase duas décadas depois, em 2012, praticamente nada havia mudado.18 No México por exemplo, as pontuações mais altas nos testes do PISA são encontradas no estado de Aguas Caliente, onde os soldados europeus importados pela breve monarquia Habsburgo do México foram reassentados.19 No Brasil, o único ano em que os resultados foram separados por raça foi 201820, mas podemos separar por regiões de uma maioria étnica.
Os estudantes do Sul lideram nas três disciplinas avaliadas (Leitura, Matemática e Ciências), enquanto os do Norte obtiveram as menores notas. Alunos do Sudeste e Centro-Oeste brigam pela segunda posição e os do Nordeste aparecem em penúltimo. Agora com o único dado que temos disponível em relação à raça/cor.
Os asiáticos do leste se dão bem no PISA porque eles têm um QI nacional médio mais alto. Por exmeplo, Billings, Deming, Deming, & Rockoff (2012) constataram que “tanto os alunos brancos quanto os de minorias obtêm notas mais baixas nos exames do ensino médio quando são designados para escolas com mais alunos de minorias.”21. Isso acontece porquê em qualquer escola, o desempenho é, em grande parte, resultado das proporções de raça e status socioeconômico do corpo discente, independentemente de financiamento, política, etc. Existem efeitos de networking de soma zero – os negros se beneficiam um pouco da proximidade com os brancos – mas simplesmente não há brancos suficientes para todos. Além disso, os efeitos de networking são bidirecionais. Os alunos brancos em escolas de maioria parda têm desempenho inferior à linha de base e enfrentam mais agressões, bullying, etc. Como demonstrado por Fisher et al. (2015) que descobriu que, em geral, os alunos brancos sofrem mais bullying do que os alunos negros. Especificamente, quando os alunos brancos são minorias em um ambiente escolar, eles sofrem mais bullying do que os alunos negros. Além disso, os alunos brancos enfrentam quase três vezes mais preconceito com base na raça do que os alunos negros quando a diversidade da escola é mantida constante.22 Agora considere o seguinte cenário, entre os anos de 2018 e 2022, houve uma diminuição na diferença de notas entre os alunos mais ricos e mais pobres no Brasil, passando de uma diferença de 90 pontos para 77 pontos nesse período. Os estudantes mais pobres no Brasil mantiveram seu desempenho estável, enquanto os mais ricos tiveram uma queda de 13 pontos, comparando o desempenho dos estudantes brasileiros com a média da OCDE, os estudantes mais ricos do Brasil tiveram notas inferiores aos mais pobres da média da OCDE.23 Um estudo realizado pelo Departamento de Reforma Educacional da Universidade de Arkansas investigou os efeitos da escolaridade e do contexto nacional, incluindo a influência da participação de escolas privadas nos resultados dos testes PISA. Os resultados revelaram que um aumento de dez pontos percentuais na participação privada na matrícula escolar está associado a um aumento de 28% no desvio padrão em matemática, um aumento de 24% no desvio padrão em leitura e um aumento de 18% no desvio padrão em ciências. Ou seja, a participação das escolas privadas em um país aumenta ligeiramente as pontuações no PISA.24 Esses resultados foram tão significativos para o discurso público brasileiro que agora ele mudou. Dizem que no Brasil temos não só um problema na educação pública, mas também na educação privada. Outro argumento que os parasitas estatais costumam empregar é que o Brasil deve ter um maior gasto por aluno. Segundo uma pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), desde o ano 2000, houve um aumento real de quase 80% no gasto público por aluno no nível primário e de aproximadamente 45% no nível secundário, ultrapassando a marca de US$ 2 mil por aluno em ambas as etapas de ensino. Esses números foram calculados com base em dólares constantes, ajustados pela paridade do poder de compra (PPC), utilizando dados coletados pela UNESCO.25 Há 60 anos, nos EUA, a Lei dos Direitos Civis de 1964 destinou US$ 1 milhão para o Relatório Coleman com o objetivo de comprovar que os estudantes negros estavam sendo prejudicados devido ao subfinanciamento escolar. No entanto, o sociólogo James Coleman descobriu que o financiamento escolar não importava muito. Uma mudança que poderia ajudar era demitir professores com vocabulário ruim. Curiosamente, as pontuações médias mais baixas em testes de vocabulário foram encontradas entre os professores negros do sexo masculino.26 Assim, como ele mais tarde explicou em sua autobiografia, Coleman optou por não divulgar totalmente sua descoberta para evitar que os professores negros fossem prejudicados. Hanushek (2016) concluiu que os ganhos de aprendizagem não estão relacionados ao aumento dos gastos, e que “Não há correlação entre as mudanças nos gastos reais por aluno no último quarto de século e as mudanças no desempenho dos alunos da 4ª série em leitura, o que não oferece motivos para acreditar que o aumento dos gastos escolares, por si só, aumentará o desempenho dos alunos.”.27 52 anos após revisitar o Relatório Coleman. Em 2022, foi realizado um teste estadual de proficiência em matemática em 53 escolas públicas de Illinois, a maioria das quais tem uma composição majoritariamente negra. Em uma dessas escolas, denominada “escola preparatória” por seu foco em preparar os alunos para carreiras médicas, o gasto por aluno é de US$ 47 mil. Nenhum aluno obteve aprovação no teste. Em outra escola, na qual também nenhum aluno atingiu proficiência nos testes estaduais de matemática e leitura, o gasto por aluno é de US$ 56.000.28 Outro experimento que não obteve êxito foi realizado em Kansas City. A cidade gastou até US$ 11.700 por aluno, o que representava mais dinheiro por aluno, ajustado para o custo de vida, do que qualquer outro dos 280 maiores distritos do país em 1998. Esse investimento resultou em salários mais altos para os professores, a construção de 15 novas escolas e a implementação de diversas comodidades, tais como uma piscina olímpica com sala de observação subaquática, estúdios de televisão e animação, um laboratório de robótica, um santuário de vida selvagem de 25 acres, um zoológico, um modelo das Nações Unidas com capacidade de tradução simultânea e viagens de campo para o México e o Senegal. No entanto, os resultados dos testes não apresentaram melhorias significativas e a disparidade entre negros e brancos não diminuiu.29 Similarmente, Coulson (2009) concluiu que houve um aumento significativo nos gastos por aluno desde os anos 70, porém não houve melhora correspondente no desempenho dos alunos.30 Hanushek & Woessmann argumentaram certa vez que, para além de um nível mínimo de recursos escolares, os resultados dos testes de um país não beneficiam de despesas educacionais adicionais.31 Então, não apenas o investimento não resulta em melhores resultados, como as famílias negras de alta renda produzem crianças com notas mais baixas nos testes do que famílias brancas de baixa renda.32 O sucesso acadêmico é, em sua maior parte, hereditário, o que significa que, mesmo que igualássemos o status socioeconómico, ainda assim persistiriam lacunas substanciais de desempenho.
Nos próximos anos, os resultados não irão mudar muito e provavelmente irão piorar. Com base nas pontuações anteriores do PISA, você pode prevê-las pois as pontuações quase não mudam de teste para teste a cada 3 ou 4 anos. Apesar das notáveis quedas nas pontuações, as pontuações do PISA ainda são consistentes com as classificações dos anos anteriores: a correlação de Spearman entre as médias de 2018 e 2022 é de 0,968.
A inteligência geral é um melhor indicador do desempenho dos alunos (PISA) do que o status socioeconômico.33 Isso é consistente com estudos recentes que as pontuações do PISA são frequentemente consideradas como uma métrica da qualidade da educação em um país. Mas qual é a carga de g das pontuações do PISA? Parece que g explica de 50 a 64% da variação das pontuações do PISA, o que as torna altamente carregadas de g.34 Assim, as baixas pontuações no PISA podem se dever ao baixo índice populacional, e não à baixa escolaridade. Um outro estudo recente publicado no Journal of Personality and Individual Differences investigou os preditores dos pontos de desempenho dos alunos no PISA, de mais de meio milhão de adolescentes de 15 anos em 74 países. Os pesquisadores descobriram que as variáveis parentais, consideradas proxies para genética, e a autoavaliação de habilidades foram os melhores preditores.35 Os níveis de alfabetização em 1900 estão correlacionados com as pontuações do PISA atualmente nas regiões da Espanha e da Itália.36 E em muitos países a maior parte das crianças de 10 anos é analfabeta37, mesmo após décadas de Foreign aid investido nos sistemas educacionais.
Conclusões
Por que a educação, talvez a instituição mais progressista de nossa sociedade, financiada com enormes quantias de dinheiro, continua a produzir diferenças de resultados tão grandes depois de décadas de esforços crescentes especificamente para resolver esse problema? Todos os negros têm acesso às escolas, as escolas majoritariamente negras nos EUA recebem melhores recursos, têm turmas menores, professores mais experientes, com mais educação formal e que recebem salários mais altos.38 E a diferença salarial foi praticamente igualada na década de 1950.39 A resposta verdadeira é que a desigualdade entre grupos se deve a diferenças genéticas que levam a diferenças psicológicas. Inteligência e a capacidade inata do aluno são muito mais importantes para os resultados do que o financiamento. Em pesquisas futuras, uma questão que merece investigação é: “As perdas cumulativas para os brancos em um ambiente escolar afetado pela presença de negros compensam os ganhos dos negros na mesma situação?”
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